A Polícia Civil de Laranjeiras do Sul desencadeou na última segunda-feira, 21, uma operação com o objetivo de desarticular uma associação criminosa que vinha atuando na região do Guajuvira, na zona rural de Rio Bonito do Iguaçu.
De acordo com as investigações, o grupo se organizou em dois pontos relativamente próximos, dentro da área da empresa Araupel, com o objetivo de furtar a madeira de propriedade de aludida Pessoa Jurídica, o que já vinha acontecendo há vários dias.
A atuação do bando se iniciou impedindo que funcionários da empresa acessassem as áreas referidas, passando tanto a subtrair dali madeiras que já haviam sido organizadas por esta para a extração, como a derrubar novas árvores e subtraí-las de lá.
A madeira furtada era remetida por caminhões da associação criminosa para a região de Cascavel, onde era vendida para pessoas ainda não identificadas. Foram realizadas diversas viagens durante esse período com os caminhões que foram apreendidos, o que também será mais aprofundado na sequência das investigações.
Após monitorar o grupo por alguns dias, a Polícia Civil desencadeou a referida operação policial, conseguindo prender treze homens que compõe o referido grupo criminoso, com idades que variam entre 20 a 52 anos, alguns deles enquanto efetuavam o transporte da madeira, outros enquanto derrubavam as árvores. Um dos autores também foi flagrado em poder de uma arma de fogo.
Durante a ação, foram apreendidos: quatro caminhões carregados com a madeira furtada; uma camionete GM/S10; uma motocicleta Honda/Bros; um revólver calibre 38; duas motosserras; e nove telefones celulares.
Os treze autores foram autuados em flagrante por associação criminosa armada e furto qualificado. Um deles também foi autuado por porte de arma de fogo, sendo todos encaminhados à Cadeia Pública local, onde se encontram à disposição da Justiça.
As investigações seguirão com o objetivo de identificar o destino da madeira furtada e eventuais outros delitos.
Fotos e informações via PCPR/2a. SDP
Assista ao vídeo do delegado Dr. Marcelo Trevizan sobre as prisões: