E pras bandas da Jaculândia, a temporada pré-eleitoral já começou minguada nas tradicionais ‘churrascadas’ de reuniões em botecos, onde o pré-candidato como de costume, paga a carne, a cerveja e troca um dedo de prosa com os pretensos eleitores.
Mas numa noite desta semana aconteceu algo bem esquisito: um pretenso ao cargo maior do Reino prometeu 20 quilos de carne nobre, mas chegou em um estabelecimento num bairro humilde na city com uma sacola de 3 quilos de linguiça.
Quem estava lá, garante que ele chegou acompanhado com uma comitiva de dez pessoas do seu “staff” e que de frequentadores que se animaram a recebê-lo eram entre cinco, seis pessoas… Até aí tudo bem…
Problema que a decepção veio aos presentes quando perceberam que a coisa seria bem fraca, com a simpatia também, pois a promessa de um grande degustar de peças nobres acabou virando um pão com linguiça seca.
Para animar a fraca festança, chamaram um competente músico que em homenagem tocou uma moda e discursou garantido que o dito cujo é a melhor opção por ter uma vasta experiência política que cuida da saúde das pessoas, mas o mesmo artista dia desses apareceu nas redes sociais pedindo PIX para tratamento de saúde. Que coisa…
Com um breve ‘oi e tchau’, tomou rumo para o outro lado da cidade, onde provavelmente se sente melhor quando está com seus pares. No local mais humilde onde estava antes, não deixou paga nenhuma garrafa de Kaiser, segundo os “cornetiantes” eleitores.
Parece que está seguindo com a velha prática da política da carne nobre, onde se promete tudo de bom e no final, por quatro anos, o povo vai voltar a ser esquecido e levar uma baita linguiça imaginária – pois do jeito que andam as coisas e o desemprego alto (não para os chegados), não tá sobrando nem para comprar carne de pescoço.
*Qualquer semelhança com a realidade é puramente coincidência e viagem alucinógena bestial do Jacu.
Via Via Pio o Jacu