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Deputado Corti destaca ações de preservação e uso racional da água no Paraná


Ato de assinatura do termo de adesão do Paraná ao Pacto pela Governança da Água (Foto: Reprodução)

Estado aderiu ao Pacto pela Governança pela Água para aprimorar gestão e regulação dos recursos hídricos e saneamento e implementação da política de segurança de barragens.

O deputado estadual Luis Corti (PSB) reforçou nesta segunda-feira (18)  a importância do uso racional da água e as ações consistentes do Governo do Paraná na conversação, preservação e proteção dos recursos hídricos do estado. A declaração foi feita durante a assinatura do termo de adesão ao Pacto pela Governança pela Água, no Palácio Iguaçu, em Curitiba. 

O ato contou com a participação do governador Carlos Massa Ratinho Junior e do ministro de Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

“É uma honra poder estar inaugurando um novo tempo em nosso estado. O Paraná já atua de maneira efetiva na preservação da água, desde a nascente até a casa dos paranaenses. Agora, com essa parceria teremos condições de fazer muito mais”, comentou o deputado, que é presidente da Comissão de Minas, Energia e Água da Assembleia Legislativa do Paraná.

Segundo ele, estima-se que 30% da população mundial não tem saneamento básico e 20% não tem acesso a água potável. “Isso é uma demanda crescente. E a preocupação é tamanha que exige atitudes rápidas de cada um de nós, não somente enquanto estado, mas enquanto consumidores. Precisamos de conscientização e educação para evitar o desperdício, fazer o reuso da água e pensarmos em construções sustentáveis”, complementou o parlamentar.

O Pacto pela Governança pela Água assinado entre o Paraná e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico tem como objetivo fortalecer a relação institucional entre estados e a União, aumentando a cooperação para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos, a regulação dos serviços de saneamento e a implementação da política de segurança de barragens. O Paraná foi o 21º estado a aderir ao pacto. 

A estimativa é de que sejam investidos R$ 12 milhões por meio de programas e ações que serão executados de forma conjunta.

“Quero reafirmar nossa confiança nessa parceria e reconhecer as iniciativas do estado do Paraná nesta área. Estamos tratando de um tema muito importante para o estado do Paraná, para o Brasil e para o mundo, cuidando do nosso bem mais precioso, que é a água. Quanto mais governança, maior capacidade de monitoramento se aplicar, seja na indústria, no consumo humano e nas mais diversas formas de uso da água, melhor para a sociedade”, destacou o ministro Waldez Góes.

Atualmente, 100% da área urbana das cidades paranaenses tem água tratada. O saneamento básico está presente em 83% dos municípios. A meta é cumprir até 2027 a meta da universalização do Marco do Saneamento, com 100% de esgoto coletado e tratado.

“O pacto é pelo bem do Brasil. Tendo a parceria do ministério e da Agência Nacional das Águas, isso reforça e nos dá a garantia de que teremos todo o amparo técnico, amparo de entendimento de como construir cada vez mais uma melhor governança sobre os recursos hídricos e de alguma maneira colaborar com o bem-estar e qualidade de vida da população”, afirmou o governador Ratinho Junior.

Indústria

Um dos exemplos do uso sustentável da água é a produção de tilápia. A produtividade aliada a sustentabilidade dá ao Paraná o título de maior produtor nacional. Uma das principais plantas do estado é a Alpha Fish, instalada no lago da Usina Hidrelétrica de Salto Osório, em São Jorge D’Oeste. A estimativa é chegar a marca de 50 mil toneladas de tilápia produzidas por ano. “Esse é um exemplo de que é possível produzir preservando”, afirmou o deputado.

Na oportunidade, Corti convidou o governador e o ministro para participarem em novembro do lançamento da pedra fundamental do frigorífico de tilápia que será construído em São Jorge D’Oeste.

Também participaram do evento o secretário-chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, e o diretor da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, Filipe de Mello Cunha.

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