Uma mulher de 44 anos denunciou o ex-marido de 55 anos por violência doméstica em Guarapuava. A Polícia Militar atendeu o caso na última sexta-feira (24), por volta das 20h11, após receber um chamado via 190. De acordo com a denúncia, os moradores trancaram o homem em um apartamento para ajudar a vítima a escapar.
No local, a equipe entrou em contato com a mulher, que estava com a filha de oito anos. A criança testemunhou toda a ação. A mãe e a filha estavam nervosas e chorando. A vítima apresentava um corte superficial abaixo do olho esquerdo, com o ferimento inchado. Ela também relatou ter levado vários socos na região da cabeça e que estava sentindo dores.
A irmã da vítima, de 50 anos, chegou ao local e ficou responsável por cuidar da criança. A mulher contou que conviveu com o ex-marido por 24 anos e já havia sofrido muitas agressões verbais, mas essa foi a primeira vez que sofreu agressão física.
O agressor alegou que havia se separado do autor aproximadamente uma semana antes. No dia anterior (24), ele teria ido até o apartamento da vítima. Durante uma discussão, ela questionou o motivo de sua presença ali, e o agressor desferiu um soco em seu rosto e outros na região da cabeça. A mulher afirmou que o homem não estava embriagado.
Ela conseguiu fechar a porta do apartamento com ele dentro, mas o agressor conseguiu fugir antes da chegada da equipe policial. Ao escapar, ele tomou o celular da vítima, a chave do apartamento e o controle do portão do condomínio.
O agressor estava vestindo um calção jeans e estava sem camiseta. A vítima, abalada, não pôde fornecer mais informações sobre o celular. Ele fugiu em um Ford Ka Preto. A equipe realizou buscas nas proximidades, mas não localizou o homem.
A vítima acompanhou a equipe policial até o endereço de uma das irmãs dela na tentativa de localizá-lo. No entanto, o carro do agressor não estava lá. Ela recebeu orientações sobre os procedimentos cabíveis e foi encaminhada para receber atendimento médico. A Polícia Militar registrou o Boletim de Ocorrência.
COMENTÁRIO DO JACU:
Se não fosse os vizinhos intervirem, a mulher poderia estar morta. Esse negócio de dizer que "briga de marido e mulher ninguém mete a colher", é bobagem e coisa do passado... Tem que sempre se meter para salvar uma mulher agredida.