A vitória do Athletico sobre o Maringá por 3x0, garantindo o bicampeonato paranaense, ficará marcada na história do clube. Este triunfo é particularmente significativo, pois ocorre no ano do centenário do Furacão, celebrado há apenas onze dias. Apesar dos desafios enfrentados ao longo da temporada, com uma campanha de 17 jogos e apenas uma derrota, o clube perseverou e alcançou o título, o 28º estadual de sua história, deixando o estádio Mário Celso Petraglia lotado e o troféu Gil Rocha na galeria.
O início de 2024 foi turbulento para o Athletico. A contratação de Juan Carlos Osorio, inicialmente apoiada pela maioria da torcida e da imprensa, mostrou-se problemática rapidamente, não devido aos resultados, mas à falta de progresso do time. Após uma vitória promissora na estreia contra o Andraus, o desempenho da equipe oscilou, resultando em empates contra Azuriz e Maringá, além de vitórias apertadas sobre o Galo Maringá e o Cianorte.
Embora a goleada por 4x0 sobre o PSTC tenha trazido esperança de uma reviravolta, Osorio enfrentou críticas por suas escolhas táticas e preferências por jogadores específicos. Após uma sequência de resultados decepcionantes, culminando na derrota para o Londrina nas quartas de final, a diretoria decidiu demitir Osorio, especialmente após seu comportamento questionável durante o clássico.
Rapidamente, o Athletico contratou Cuca como substituto de Osorio, apesar de algumas reações negativas. Cuca prometeu mudanças em sua postura, além de uma melhor contribuição para o combate à violência contra a mulher, após a anulação de um julgamento na Suíça. Sob o comando de Cuca, o Athletico teve um desempenho imediato, garantindo uma vitória por 6x0 sobre o Londrina e a classificação para a semifinal.
Embora as partidas contra o Operário tenham sido desafiadoras, o Athletico conseguiu duas vitórias, garantindo sua presença na final contra o Maringá. O Furacão mostrou sua força ao vencer o primeiro jogo com um gol de Pablo. E neste sábado, veio a consagração, com uma vitória por 3x0, mantendo sua hegemonia no futebol paranaense.
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