Cavalo de pau na política - Com a aprovação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-governador Beto Richa optou por deixar o PSDB e ingressar no PL, visando a disputa pela Prefeitura de Curitiba nas eleições municipais de 2024. Essa decisão gerou um alvoroço nos círculos políticos do Paraná, pois, caso seja confirmada, ela provocará uma reconfiguração significativa no cenário eleitoral não apenas na capital, mas também na corrida ao Senado, especialmente se Sérgio Moro for cassado.
Beto Richa, que atualmente ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo Paraná, tomou a decisão de trocar de partido em busca da candidatura à prefeitura da capital paranaense.
A mudança de partido e a sua pré-candidatura foram apoiadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem Richa se encontrou em Brasília na terça-feira (12) e quarta-feira (13).
No entanto, a movimentação de Bolsonaro foi vista com desagrado pelo grupo liderado pelo ex-deputado Paulo Martins, que até então se colocava como pré-candidato do PL para a prefeitura de Curitiba.
Martins estava utilizando essa pré-candidatura como uma estratégia para se posicionar em outra disputa no Paraná: a possível eleição suplementar para preencher a vaga de Sérgio Moro (União-PR) no Senado.
Os aliados de Paulo Martins interpretaram a filiação de Beto Richa como uma manobra para pressioná-lo a deixar o PL, abrindo assim espaço para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro concorrer à vaga de Moro.