O deputado estadual Ricardo Arruda (PL) foi alvo na manhã desta quarta-feira, 25, de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em seu gabinete na Assembleia Legislativa e também em seus endereços residenciais – um em Curitiba e outro em São Paulo, onde sua filha reside.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), o parlamentar é acusado de tráfico de influência, peculato e associação criminosa. Mas a denúncia foi formalizada em 2020, porém somente agora se deu andamento para diligências. A defesa do deputado nega as acusações e responsabiliza seus ex-assessores pelos supostos crimes que estão sendo investigados.
Durante as buscas, foram apreendidos computadores do gabinete, laptops e equipamentos pessoais de assessores, além de documentos e outros. Na residência do parlamentar, foram encontrados armas e munições, porém o parlamentar afirma em um vídeo publicado nas suas sociais que o material bélico é legal, cadastrado devidamente sob as regras do antigo e do atual Governo Federal, além de afirmar ser CAC há 25 anos.
No início do mesmo vídeo, Arruda afirma que o subprocurador Mauro Rocha, membro do MPPR, está lhe perseguindo nos últimos anos e o acusa de ter atuação política no órgão.
A defesa
Em nota, o escritório do advogado Jeffrey Chiquini, considerou que a busca no local de trabalho do deputado foi desnecessária.
“Uma busca desnecessária, decorrente de uma investigação de 2020, já devidamente elucidada. Tudo já havia sido esclarecido, com comprovação testemunhal e documental, inclusive. Buscaremos entender o real motivo dessa busca. E afirmamos não haver elementos a justificar extremada medida” – diz a nota.
Assista ao vídeo do deputado: