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Gaeco prende ex-secretário, médica e empresário por fraudes em contratos da saúde

Informa o Ministério Público do Paraná que a 1ª Promotoria de Justiça de Pato Branco, no Sudoeste do estado, com apoio do núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na manhã desta terça-feira (30), a Operação Assepsia, com o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária. As ordens judiciais, expedidas pelo Juízo Criminal de Pato Branco, foram cumpridas nas cidades de Vitorino e Pato Branco.

Foram presos um ex-secretário municipal, uma médica e um empresário (suspeito de ser um “laranja”). A investigação apura a prática dos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, peculato, fraude a licitação e lavagem de dinheiro, supostamente cometidos por funcionários públicos do município de Vitorino e empresários.

Apurou-se que um ex-secretário de Saúde de Vitorino teria criado duas empresas em nome de um “laranja”, as quais foram contratadas pelo Município para prestar serviços na área da saúde. Uma das empresas firmou vários contratos diretamente com o Município, inclusive no período em que o então secretário comandava a Secretaria de Saúde. A outra empresa firmou contrato em valores que passaram de R$ 1,3 milhão com o Consórcio Intermunicipal de Saúde, cujos serviços são prestados para o município de Vitorino.

Também descobriu-se que uma médica criou uma empresa para prestação de serviços na área da saúde e firmou contrato com o Consórcio Intermunicipal de Saúde para prestação de serviços em Vitorino, com valor superior a R$ 500 mil – entretanto, a empresa não funciona no endereço indicado, nem há indícios do seu funcionamento.

O Judiciário decretou a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas, bem como a suspensão dos contratos firmados por elas com os entes públicos e o afastamento da atual secretária da Saúde por 30 dias.

Nas buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e documentos que serão periciados pelo Instituto de Criminalística e analisados para uso nas investigações.

Via MPPR (Foto: Gaeco) 

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