Motivo seria do parlamentar petista chamar policiais paranaenses de assassinos e covardes durante discurso
Renato Freitas – o invasor de igreja - já começou a criar novos inimigos após assumir como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Paraná. Polêmico e odioso contra as forças de segurança pública – já foi preso pela Guarda Municipal por desacato e tem diversos boletins de ocorrência pelos mais variados motivos.
Deste vez o algoz de Renato é o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, que protocolou uma representação na Alep contra as falas do deputado na última terça-feira, 07, em que ele ataca os policiais paranaenses.
Freitas falava sobre o levantamento do Ministério Público do Paraná com relação ao número de pessoas mortas em confronto com a polícia. O petista não poupou adjetivos e detonou a ação dos policiais paranaenses em relação aos criminosos. Alguns deputados ligados a segurança pública reagiram às conotações do petista.
A discussão toda foi a respeito de uma operação ocorrida no ano passado, onde a polícia em confronto com bandidos em duas regiões diferentes da capital, matou 12 pessoas que teriam envolvimento com o PCC.
Freitas generalizou os policiais como “covardes, assassinos, serviçais do mal. E que a Polícia Militar treina seus seus homens e mulheres de forma desumana, “como um animal, que a qualquer momento e ordem pode atacar outro animal; esse treinamento produz seres bestiais!”.
O secretário de segurança que também é coronel da PM-PR e ex-comandante do BOPE, afirmou na sua representação que as polícias são a instituições mais próximas do cidadão e resolve os problemas deles no dia-a-dia.
A representação do secretário, encaminhada ao presidente da Casa, Ademar Traiano, será remetida à Corregedoria da Casa — comandada pelo deputado estadual Artagão Jr.
Informações de bastidores dão conta que a representação poderá não ter êxito, pois o parlamentar possui imunidade parlamentar – direito que lhes garantem não serem processados por suas opiniões, palavras e votos.
Mas ultimamente diante de decisões de supremas cortes em relação a falas de deputados, que até já foram presos, esse liberdade de fala somente é permitida entre deputados esquerdistas.
Deputados da bancada da segurança pública, como soldado Adriano José e o delegado Tito Barichello, repudiaram e criticaram as falas do petista, ambos saindo em defesa das corporações e dos policiais.