Nesta próxima semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se irá impor uma derrota ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ou se está disposto a enfrentar mais um desgaste permitindo o aumento nos preços dos combustíveis.
O prazo para o fim da isenção do PIS/Cofins sobre o etanol e a gasolina termina no último dia do mês, 28 de fevereiro, mas a ala política do governo pretende prorrogar a medida. Segundo aliados, caso voltem os tributos irá pressionar a inflação no país.
Caso Haddad ceda e não ocorra o fim da isenção, ele sairá derrotado politicamente mais uma vez. O ministro pediu ao governo Jair Bolsonaro que não adotasse medidas que diminuíssem a arrecadação da União em 2023, entre elas, a continuidade de isenção do tributo.
A equipe do atual ministério da Fazenda afirma que se confirmar o fim da isenção tributária, o resultado acarretaria em ganhos de R$ 28,9 bilhões em tributos no período de março até dezembro.
O fim do benefício aumentará os preços da gasolina e do etanol em R$ 0,69 e R$ 0,24 por litro, respectivamente, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Faz o “L”