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Assassino de médico em Umuarama também matou travesti que testemunhou o crime



Em depoimento, Guilherme da Costa Gonçalves disse que matou Sabrina porque ela tinha visto quando ele enterrava o corpo do médico

Mas que barbaridade – Em depoimento após ser preso, Guilherme da Costa Alves, 26 anos, assassino do médico Renan Tortajada, 35, anos, afirmou que também matou uma travesti conhecida como Sabrina por ela ter testemunhado o crime. 

O crime aconteceu há mais de uma semana, mas o criminoso foi preso no último domingo, 19. Segundo informações, após cometer o crime, o assassino estava dirigindo o carro do médico morto, um Hyundai HB20 e passou pela travesti Sabrina na rua Governador Ney Braga, onde a convidou para entrar no veículo. 

“Primeiro ele passou por mim, me chamando para sair, mas eu já conhecia ele, porque ele sempre apronta com a gente. Eu tentei avisar ela (Sabrina), cheguei a gritar, mas não deu tempo. Ela não ouviu e foi no carro com ele. Era umas duas horas da madrugada de sábado, 18, disse para a imprensa local uma testemunha amiga da travesti que não quis se identificar. 

A testemunha afirma que o assassino levou a travesti em um bosque e lá a teria matado. Ela informou que Guilherme era agressivo e já era “queimado” no meio em que passava buscar as travestis por possivelmente usar drogas pesadas. 

OS CRIMES

Guilherme relatou aos policiais com bastante frieza, que tinha uma relação de pouco mais de um ano com o médico e que no encontro na sexta-feira, dia 17, noite se desentendeu com a vítima, por causa de R$ 200. Esse é o preço que pode ter custado a vida de um profissional respeitado em seu trabalho.

Ele também disse que a travesti Sabrina tinha visto quando ele estava enterrando o corpo do médico e por isso a matou com pauladas, colocou o corpo no porta-malas do carro e o jogou às margens de uma rodovia perto da cidade de Maria Helena.

O delegado Gabriel Menezes, que está à frente do caso, frisou que “tudo o que foi divulgado até agora foi com base no interrogatório do preso. Isso não significa que essa seja a versão verdadeira. As investigações continuam para apurar se a história contada pelo preso é verdadeira ou se há um outro contexto não narrado por ele, o que é provável que sim”.

Informações Goionews

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