Após intervenção do SOE, em menos de cinco dias várias fugas foram registradas. De acordo com as informações, o caos toma conta da cadeia pública de Laranjeiras do Sul.
Recebemos informações privilegiadas qual se atesta as seguintes situações sobre como estava a carceragem:
Há sete anos não ocorriam fugas na unidade que abrigava uma média de 220 detentos.
Após a ação do SOE, 110 presos foram transferidos, ficando a unidade com menos de 100 presos.
Há informações que as alegações do Depen que teriam sido encontrados mais de oitenta aparelhos celulares não condiz com a verdade.
Que 18 aparelhos celulares eram de servidores pra bater ponto de entrada. Outros 37 aparelhos eram oriundos de outras apreensões e estavam guardados confiscados, tendo o SOE lançado todos como se fossem apreendidos no interior da cadeia.
Recipientes de cerveja retirados do lixo da rua que não pertenciam a unidade foram contabilizados como se fossem da unidade, entre inúmeras adulterações promovidas.
Ainda há informações de objetos de valor subtraídos durante a ação, como jóias de servidores, valores apreendidos de presos que estavam na guarda do Depen, ferramentas do Conseg que haviam sido cedidos em forma de comodato e desapareceram.
Por tudo isso, fica muito claro a armação interna contra a gestão que durante sete anos gerenciou uma unidade superlotada sem nunca ter sido palco de fugas e rebeliões.
Foi tentado o contato com o ex-gestor da carceragem, Ariel José Oro, mas não foi possível alguma declaração a respeito da situação.
E agora afinal, quem seria por esse departamento? Américo Dias, Ariel José Oro ou Paulo Bilek?
Com a palavra a direção geral do DEPEN.