O magistrado Renato Borelli, que mandou prender o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro nesta quarta-feira, 22, tem um histórico de decisões contra o Governo Federal e contra o presidente Jair Bolsonaro.
A sequência de decisões coloca em dúvida perante a sociedade a imparcialidade do magistrado devido a decisão de mandar preventivamente o ex-ministro, que já se tinha colocado à disposição das autoridades para esclarecimentos.
As decisões contra o Governo se iniciaram em 2020, com uma esdrúxula ordem que obrigava o presidente a usar máscaras em espaços públicos e estabelecimentos comerciais, como medida de proteção ao vírus chinês. A decisão foi derrubada pelo TRF-1.
O magistrado tambem atuou para que fosse aberto um procedimento contra o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, por crime de difamação à deputada Tabata Amaral (PSB-SP).
Desta vez, com a prisão do ex-ministro da Educação, qual segundo a defesa dele considera ilegal, o magistrado mais uma vez vai pra cima de membros ou de ex-membros do governo Bolsonaro. Os advogados de Ribeiro afirmam que entrarão com um Habeas Corpus para reverter a decisão.
“Vamos entrar com pedido de habeas corpus visando o reconhecimento da coação ilegal imposta, especialmente porque os fatos são pretéritos e sem contemporaneidade. Não se poderia decretar a medida excepcional. A razão da prisão preventiva editada é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária”, alegou o advogado Daniel Bialski, em nota.
Renato Borelli em seu perfil pessoal do Instagram – que tem somente publicações privadas e configurado só para os amigos enxergarem o que ele posa – diz ser coordenador científico de um cursinho preparatório e alguns meses atrás, fez uma postagem contra o governo em relação ao aumento do valor nos combustíveis.
Imagem do perfil no Instagram de Renato Borelli: