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Flávio Arns vota contra a redução de 17% do ICMS sem pensar no bolso do paranaense

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Além de Arns, mais 11 senadores votaram contra a possibilidade de redução no valor dos combustíveis 

Senado aprovou ontem (13 de junho) o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Segundo a proposta, esses produtos seriam classificados como essenciais e indispensáveis, levando à fixação da alíquota do ICMS em um patamar máximo de 17%, inferior à praticada pelos estados atualmente. O texto também prevê a compensação da União às perdas de receita dos estados.

O objetivo do projeto é provocar a redução no valor dos combustíveis na bomba, aliviando o gasto do consumidor com gasolina, que supera os R$ 7 o litro no país, e com o diesel, beneficiando também caminhoneiros e transportadores. O PLP também busca reduzir o valor do gás de cozinha e da conta de luz.

Foram 65 votos a favor e 12 contrários. O projeto volta para a Câmara para nova análise após as emendas inseridas no texto. Para o relator do projeto no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), o PLP é “um passo importantíssimo para derrubar a inflação”, além de segurar os preços nas contas de luz e nos postos de combustível. Ele também afirmou que o Congresso “faz história” ao incluir esses setores entre os considerados essenciais.

“Participei da Constituinte de 1988, lá a gente dizia que a essencialidade dos produtos tinha que ser definida por lei complementar. E se passaram mais de 30 anos e o Congresso, em nenhum momento, definiu a essencialidade dos produtos. Portanto, esse é um passo importante, estamos fazendo história”, disse o senador.

Bezerra leu seu relatório em plenário na semana passada e hoje se ateve às emendas recebidas pelo projeto. Foram 77 no total e Bezerra acolheu quatro integralmente e nove parcialmente.

Votaram contra: Fabiano Contarato, Humberto Costa, Jaques Wagner, Jean Paul Prates, Paulo Paim, Paulo Rocha, Rogério Carvalho: Todos do PT. 

Confúcio Moura (MDB), Zenaide Maia (PROS), Flávio Arns (PODEMOS), Marcelo Castro (MDB) e Nilda Godim (MDB).

COMENTÁRIO DO JACU:

Senador votou contra o povo paranaense e brasileiro porque sabe que terá mais quatro anos de mandato, não sofrerá "recall" nestas eleições por enquanto. Não pensa no povo pobre e trabalhador que precisa abastecer quase que diariamente. 

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