Em sua campanha à vereador nestas eleições, o candidato Jonas Gatto (MDB) lançou uma proposta impactante: a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os gastos públicos da Prefeitura Municipal. Se eleito, Gatto promete ser uma voz ativa na fiscalização da administração pública, buscando esclarecer uma série de questões que, segundo ele, precisam ser investigadas para garantir justiça e transparência na gestão dos recursos do município.
Gatto destacou que o primeiro passo de sua atuação como vereador será propor a CPI, com o objetivo de apurar supostas irregularidades que vêm acontecendo na prefeitura. Ele mencionou especificamente o caso de um indivíduo que recebe R$ 25 mil mensais, apesar de, segundo o candidato, não residir no município e não trazer benefícios diretos para a cidade. "Vamos tirar a limpo essa história. Quem está ganhando sem produzir para o nosso município? Isso precisa ser esclarecido", enfatizou Gatto.
Outro ponto crítico levantado pelo candidato é a fila de exames e cirurgias, que, segundo ele, favorece apenas uma parte do eleitorado. Gatto questiona o porquê dessa disparidade no atendimento à população e promete investigar o motivo de esse processo beneficiar somente alguns, enquanto outros ficam à espera.
Ele também apontou possíveis favorecimentos em negócios imobiliários, como a aquisição de terrenos privilegiados na cidade por grandes empresários. "Precisamos entender porque o melhor lote da cidade foi facilitado para donos de supermercado", afirmou Gatto, sugerindo a necessidade de uma investigação sobre possíveis benefícios indevidos.
Além disso, Gatto criticou o que ele descreveu como "gratificações exorbitantes" destinadas a pessoas próximas ao prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores. Segundo ele, esses privilégios são dados para a execução do mesmo trabalho que outros profissionais realizam sem as mesmas vantagens.
Jonas Gatto se posicionou de forma firme sobre o papel fiscalizador que um vereador deve exercer, destacando que não pretende ser conivente com a administração. "Estou disposto a fazer o papel principal de um vereador, que é fazer com que uma Câmara decente tenha atrito com a Prefeitura. Câmara que presta tem que ter choque, porque é fiscalizadora", declarou.
Ele criticou vereadores que, segundo ele, estão "no colinho do prefeito, recebendo tapinhas e gratificações", e garantiu que não fará parte desse grupo. Sua proposta é clara: criar um ambiente de fiscalização rigorosa e autêntica na Câmara, com o intuito de trazer transparência e combater eventuais irregularidades na administração municipal.
Com essa promessa, Jonas Gatto se apresenta como um candidato disposto a enfrentar as dificuldades e os possíveis desentendimentos que possam surgir com a gestão da Prefeitura de Laranjeiras do Sul, tudo em nome de uma fiscalização mais severa e um compromisso com o bem-estar da população.
Assista ao vídeo com a proposta do candidato (Instagram):