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Assassino da sobrinha que arrancou os seios dela em 2014, volta a ser preso no Paraná

Agrevil do Carmo Santos e a sobrinha morta em 2014 (Colagem)


O indivíduo responsável pelo chocante assassinato e mutilação de sua sobrinha em Cerro Azul, crime que abalou profundamente o município da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) em setembro de 2014, foi capturado pela Polícia Civil na mesma cidade nesta segunda-feira (8). Agrevil do Carmo Santos, segundo as autoridades, descumpriu as condições do regime semiaberto ao qual estava submetido e passou a ser considerado foragido.

A Polícia Civil esclareceu que o mandado de prisão foi emitido devido à violação das condições estipuladas para o benefício do regime semiaberto. O delegado Igor Felipe Rodrigues detalhou a situação, explicando que após o descumprimento das obrigações impostas, a prisão preventiva foi novamente decretada, resultando na regressão do regime para uma pena privativa de liberdade.

Em 2017, Agrevil do Carmo Santos foi condenado a 20 anos de prisão pelo terrível crime. Posteriormente, ele passou a cumprir a pena em regime semiaberto, utilizando uma tornozeleira eletrônica.

Relembrando os eventos do crime, no dia do trágico acontecimento, uma jovem de 21 anos foi brutalmente assassinada com golpes de arma branca e teve seus seios mutilados após a morte, em um ato de desrespeito ao seu corpo. Agrevil do Carmo Santos confessou o crime poucos dias após o assassinato de Janaína de Fátima Matos, atribuindo sua ação à notícia de que ela estava prestes a se casar.

Ele expressou à polícia na época: "Eu não queria que ela fosse embora. Ela era uma boa companhia." As autoridades relataram que o homem nutria um ciúme doentio por sua sobrinha e ficou perturbado com sua decisão de deixar a casa.

Em seu depoimento, Agrevil detalhou friamente o planejamento e a execução do crime, incluindo a tentativa de simular um assalto para encobrir seus atos. Ele admitiu ter cortado os seios da vítima e descartado suas partes em um rio próximo.

A frieza do tio se estendeu até mesmo ao acompanhamento do trabalho da perícia e do Instituto Médico Legal (IML), enquanto durante o velório ele agiu como se nada tivesse acontecido, servindo café aos presentes e compartilhando lágrimas falsas com o noivo da vítima.

Apesar dos esforços da polícia para recuperar as partes do corpo e o celular da vítima jogados no rio, nada foi encontrado na manhã de 13 de setembro de 2014.

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