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Começa hoje o júri da morte do jogador Daniel; 40 pessoas serão ouvidas

Jogador Daniel e o casal envolvido no crime: Edson e Cristiana Brittes

Réus e envolvidos já estão no Fórum de São José dos Pinhais 

O julgamento dos sete indivíduos acusados de envolvimento na morte do jogador de futebol Daniel Correa Freitas começou nesta segunda-feira (17), cinco anos após o crime. O incidente ocorreu em outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), onde o julgamento está sendo realizado no Fórum local.

Estima-se que o julgamento possa durar a semana toda, com a possibilidade de ouvir até 40 testemunhas. Os acusados começaram a chegar ao Fórum de São José dos Pinhais gradualmente.

O juiz, conhecido por sua rigidez nas decisões e agilidade nos processos, leva os envolvidos a acreditar que o julgamento pode durar cerca de três dias.

Chegada de um dos réus preso no Fórum de São José dos Pinhais (Foto: Ernani Ogata)

Os sete acusados no caso da morte do jogador Daniel são:

- Edison Brittes Júnior: acusado de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menor e coação no curso do processo;

- Cristiana Rodrigues Brittes: acusada de homicídio qualificado, fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo;

- Allana Emilly Brittes: acusada de coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor;

- David Willian Vollero Silva: acusado de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver;

- Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: acusado de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor;

- Ygor King: acusado de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver;

- Evellyn Brisola Perusso: acusada de fraude processual.

Entre os acusados, Edison Brittes Junior, que confessou o crime, e Eduardo Henrique da Silva estão presos. Eduardo havia ganhado o direito de responder ao processo em liberdade, mas foi preso novamente após envolvimento em outro crime, um roubo em Foz do Iguaçu.

Outros três réus, Ygor King, David Willian Vollero Silva e Cristiana Brittes, respondem por homicídio qualificado, mas estão em liberdade. Cristiana Brittes teve a acusação de homicídio negada em primeira instância, mas a decisão foi revertida pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

Allana Brittes, que estava comemorando seu aniversário e realizou a festa que Daniel frequentou antes de ser morto, responde por fraude processual e coação no curso do processo. Evellyn Brisola Perusso, que foi acusada de fraude processual, foi presa novamente durante o processo por tráfico de drogas.

O corpo de Daniel foi encontrado na manhã de 27 de outubro de 2018, em uma área rural e isolada de São José dos Pinhais, a Colônia Mergulhão. A mutilação genital chamou a atenção na época. Segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), Daniel estava em Curitiba para o aniversário de Allana Brittes, que completava 18 anos, e foi à casa dela e da família para uma festa após a celebração.

O conflito que levou à morte do jogador começou depois que ele enviou fotos de Cristiana, mãe de Allana, para um grupo de amigos no WhatsApp. Edison Brittes teria encontrado Daniel na cama do casal e iniciado uma série de agressões com a ajuda de outros três jovens, todos amigos de Allana.

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