A situação o PSDB no Paraná está ficando bem complicada para as eleições deste ano, pois desde 1988 – o ano de sua fundação – nunca ficou sem um representante na Assembleia Legislativa no Paraná. As informações são do blog Politicamente, do Karlos Kohlbach.
Em recente tensa reunião, o presidente dos tucanos no Paraná, o deputado federal e ex-governador Beto Richa, junto com as duas deputadas estaduais do partido na Assembleia Legislativa, Cristina Silvestri e a Mabel Canto, e o ex-prefeito de Ponta Grossa, Jocelito Canto — pai da Mabel, o resultado não teria sido muito proveitosa. As deputadas teriam recebido o convite para integrar o PP de Ricardo Barros.
O trio – incluindo Canto – deve revoar suas plumas para os pagos progressistas, onde teriam como fundo eleitoral R$ 406 milhões eleitoral em 2024, enquanto que caso fiquem no PSDB, “apenas 156 milhões”. É menos da metade.
A ideia da frondosa oferta ao trio é fortalecer a candidatura de Barros ao Senado em grandes cidades como Ponta Grossa e Guarapuava. Os Silvestri pensam em voltar com mando direto do poder na capital do centro-sul, enquanto na capital dos campos gerais, Mabel tem enorme chance de vencer Elizabeth Schmidt – que anda desgastada por sua administração enfadonha em várias áreas do município e sendo testa-de-ferro da família Rangel.
A definição da revoada deverá acontecer até Abril, período legal do “pula pula” partidário antes do pleito eleitoral. O PSDB deverá sofrer um duro golpe, caso haja a revoada, refletindo nas pretensões do partido na eleição até mesmo na capital do Paraná.