A menina de 3 anos foi raptada pela mãe biológica há 20 dias; envolvidos foram presos
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) logrou êxito na localização de Ágatha Saraiva, uma criança de 3 anos que estava desaparecida desde 11 de janeiro. O desfecho ocorreu na noite de terça-feira (30), quando a menina foi encontrada em Governador Valadares, Minas Gerais.
Após investigações complexas, a PCPR identificou o paradeiro da criança, solicitando o auxílio da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) para a operação. Várias equipes da PCMG participaram ativamente do procedimento, sendo acompanhadas pela delegada Fabíola Oliveira, responsável por acolher a criança após sua localização.
Uma foto divulgada mostra a pequena Ágatha aparentemente tranquila, inclusive sorrindo para a câmera.
Localização da menina
Ágatha Sofia, de três anos, que permaneceu desaparecida por 20 dias, foi localizada na noite de terça-feira (30) na cidade de Governador Valadares, Minas Gerais. O desaparecimento da criança ganhou ampla repercussão, tanto em Cascavel quanto nacionalmente.
No local, estavam a criança, a mãe biológica dela Emily Santos Saraiva, de 18 anos, e o namorado de Emily, Maicon Henrique Paco, de 30 anos, além de Juliva Pereira de Souza, de 42 anos, homem que tem grau de parentesco com Emily e que os acolheu.
Hoje (31), a criança retornará a Cascavel de avião, sendo imediatamente encaminhada a uma nova família acolhedora para minimizar qualquer trauma, apesar de ter sido resgatada com saúde e incólume fisicamente, conforme confirmado por exames realizados pela manhã. O Delegado Diego Martins assegurou que ela não enfrentou riscos enquanto esteve desaparecida.
Após a localização da criança, os policiais cumpriram mandados de prisão contra a mãe biológica de Ágatha e seu namorado. O casal estava sendo abrigado por um parente da genitora da criança e foi conduzido para prestar depoimento à Delegacia, enfrentando acusações de favorecimento pessoal.
O Secretário de Assistência Social, Hudson Moreschi, presente na coletiva, enfatizou que a menina será acolhida por uma nova família, mantendo, no entanto, o contato com sua ex-mãe acolhedora devido ao vínculo afetivo já estabelecido.
Sobre a recuperação de Ágatha, o Delegado Diego informou que toda a operação transcorreu de forma tranquila, e a mãe biológica reconheceu a gravidade e desespero de suas ações.
Quanto à guarda da genitora, Moreschi destacou que esta é uma questão técnica a ser analisada pelo Poder Judiciário, mas ressaltou que o crime cometido dificultará significativamente esse processo.
COMENTÁRIO DO JACU:
Mas olha cabeça de vento da mãe biológica da Ághata em SEQUESTRÁ-LA,achando que iria sair de boa. Só vai ver guarda da menina, quem agopra em outra vida. Ainda bem que a criança estava bem, ilesa, graças a Deus! Parabéns a Polícia Civil do Paraná e as polícias militar e Civil de Minas Gerais!