O agressor seria um cliente frequente do estabelecimento e negou as acusações
Informa a Banda B que a frentista Guadalupe Monithle Bahs, 26 anos, foi agredida por um tapa na cara dado por um cliente enquanto trabalha em um posto de gasolina localizado no bairro Guaraituba, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba.
A agressão ocorreu na noite de 29 de outubro, porém só foram divulgadas ontem, 07.
Nas imagens é possível observar que o agressor estava acompanhado de outros dois rapazes e o tapa ocorre nos 20 segundos, no canto superior do vídeo.
De acordo com a frentista, a confusão começou após o cliente se negar a pagar umas cervejas e começar consumi-las fora da conveniência, sem pagar. Os rapazes estariam bêbados e um deles começou a xingá-la, dizendo que “ele que mandava ali” e que se quisesse, poderia pagar as cervejas no outro dia.
“Em um momento ele me empurrou, eu falei que ia chamar a polícia e foi quando estava no telefone com a polícia que os três me pressionaram ali, começaram a me xingar mais ainda e ele me deu um tapa. Foi constrangedor, tinha muita gente vendo, foi uma humilhação pra mim”, afirmou a frentista.
Momentos depois, a Polícia Militar chegou ao local, porém os envolvidos já tinham se evadido. A reportagem da Banda B chegou fazer contato com o agressor, que negou as acusações mesmo com as imagens registrando o fato.
Quando as viaturas da Polícia Militar chegaram ao local, os clientes envolvidos não estavam mais no local. O agressor seria um cliente frequente do estabelecimento. A reportagem da Banda B fez contato com ele, que nega as acusações.
O presidente do Sinpospetro (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniências em Postos de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral), Lairson Sena, informou que a entidade pretende acionar a Justiça e auxiliar a trabalhadora no caso.
“Eles estavam bêbados e eu acabei nem vendo que ele entrou na loja, pegou umas cervejas e foi pra fora. Quando deu uma folga no caixa, fui até a porta conversar com o outro frentista. Foi nesse momento que o cliente começou a me xingar, dizer que eu fui cobrar ele, dizendo que ele que mandava ali, que se ele quisesse pagava no outro dia e eu não entendi nada”, relatou Guadalupe.
Ainda de acordo com o relato da profissional, ela disse que o cliente podia ficar tranquilo e que ele poderia pagar as cervejas assim que terminasse o consumo.
Este é o segundo caso recente de agressão a frentistas no Paraná. Há quase um mês, um trabalhador foi chamado de “macado” e sofreu xenofobia por ser nordestino por um suposto “empresário” em um posto de combustíveis no bairro Boqueirão. Câmeras também registraram essa agressão.
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