Kenny Aisley Rogério Vasconcellos Martins, de 37 anos, é suspeito de matar a esposa uma policial militar de Maringá, Daniela Carolina Marinelo, de 36 anos na madrugada de 1o. de setembro. Ele tem um vasto histórico criminal de violência doméstica, estupro, furto, estelionato, disparo de arma de fogo e homicídio.
A Polícia Militar informou que a policial trabalhou por volta das 01h40 da manhã em uma operação blitz na Avenida Senador Petrônio Portela. Ao chegar em sua residência, localizada na Rua Manágua, Vila Morangueira, o casal teria iniciado uma discussão.
Os vizinhos ouviram o momento em que Kenny Aisley gritou que a casa era dele e que somente a morte os separariam. Na sequência, se ouviu um disparo de arma de fogo.
Socorristas do Corpo de Bombeiros e a equipe médica do Samu foram acionadas, onde ao chegarem no local perceberam a gravidade e encaminharam a PM Daniela para o Hospital Bom Samaritano, porém ela não resistiu aos ferimentos na cabeça. O suspeito teria simulado o suicídio da mulher e ligou para a polícia informando o crime.
A perícia da Polícia Científica fez todo o exame do local do crime e a arma foi recolhida e encaminhada para exames de papiloscopia junto ao Instituto de Identificação. A polícia científica realizou coleta nas mãos do suspeito para exame residuográfico para identificar material comumente produzido em disparos de arma de fogo. O laudo concluiu que Kenny é o suspeito de ter matado a própria esposa com o tiro na cabeça.
Em entrevista para a imprensa, o delegado Diego Almeida disse que suspeito de ter matado a própria mulher provocava um relacionamento abusivo, conforme relatos da irmã da vítima. A briga entre o casal teria sido por motivo torpe, ou seja, por conta de dinheiro que o suposto autor queria subtrair da PM.
Histórico de violência contra a mulher
De acordo com a Polícia Militar, uma outra mulher do suspeito morreu após quebrar o pescoço em um acidente doméstico. Em setembro de 2015, Kenny foi acusado de ter estuprado uma outra mulher, sua ex-namorada após o térmuno do relacionamento. Ele teria rasgado as roupas da vítima, a algemado e abusado sexualmente. Por esse crime, ele ficou preso 6 anos e 9 meses e saiu em setembro de 2022.
Durante entrevista à imprensa na delegacia, o suspeito foi questionado sobre o acontecimento com as três mulheres – ele mandou o repórter ir falar com Deus.
Assista ao vídeo do delegado Diego Almeida: