Delegado Jacovós, Do Carmo e Adriano José (Foto: divulgação)
Informa o atento blog do Tupan que a pesquisa da Visão Inteligência para a Prefeitura de Maringá indica algumas tendências para a eleição de seis de outubro de 2024: a principal é de que a maioria dos maringaenses ainda não escolheu um candidato para a sucessão do prefeito Ulisses Maia (PSD); o derretimento de Silvio Barros II, do Progressistas; a ascensão dos deputados estaduais Do Carmo (UB) e Delegado Jacovós (PL), do diretor do Procon, Flávio Mantovani (SD) e do vice-prefeito Edson Scabora (MDB).
Na espontânea, naquela em que o entrevistado não apresenta nenhum candidato, 84,6% ainda estão indecisos; entre os lembrados, o ex prefeito Silvio Barros aparece com um “recall baixo”, com apenas 5% das intenções de votos; em segundo aparece Do Carmo, com 2,3%; o ex deputado estadual Homero Marchesi (Rep) surge em terceiro, com 1,8%; o petista Mário Verri vem em quarto, mas ele é apenas candidato a vereador, tem 1,3%; Flávio Mantovani chega em quinto, com 0,8%; Edson Scabora, acumula 0,5%; o deputado estadual Delegado Jacovós, 0,3%, mesma pontuação do prefeito Ulisses Maia que não poderá concorrer à reeleição em 2024, o deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP), o ex deputado Dr. Batista (UB) e o deputado estadual Soldado Adriano José (PP); em 12º, Cris Lauter (PDT), Clóvis Melo (PSD), Humberto Henrique (SD) e Evandro Freitas (PSDB), com 0,26%. O ítem nenhum foi apontado por 1,5% dos respondentes.
Foram ainda apresentados vários cenários, com diferentes nomes e a impressão que fica é de que se Delegado Jacovós e Do Carmo fecharem aliança terão potencialidade de atraírem aliados, porque somados com o tempo no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, entre 3,30 minutos a 4m, fará diferença em Maringá por possibilitar a chegada da mensagem com mais massificação, e somados a baixa rejeição e os índices de aprovação, beirando 50%, poderão mobilizar os desejos dos maringaenses.
Esse fator Do Carmo e Delegado Jacovós obrigará Silvio Barros II, Edson Scabora e Flávio Mantovani a buscarem aliados em outros partidos.
Silvio Barros tem pouca possibilidade de arranjar casamento com outros partidos, talvez o mais fácil seja o Republicanos, de Homero Marchese, o nome mais fácil dele se aproximar porque irá sozinho se conseguir se viabilizar, mas não será uma chapa bem simpática nos olhos dos maringaenses por se associar a velha política.
Flávio Mantovani sabe que no Solidariedade dificilmente irá crescer durante a propaganda eleitoral sem tempo de televisão e rádio, as opções das grandes legendas aderirem ao nome dele são mínimas, a melhor opção seria fechar uma frente de esquerda com a Federação Brasil da Esperança, sem um candidato viábel, mas, o nome de Luiz Inácio Lula da Silva é uma bomba para explodir na própria mão, os indices do petista beiram a 50% de rejeição e pode ser um nome para a vice do vice-prefeito.
Edson Scabora também tem um missão inglória, convencer as maiores siglas a aderirem à candidatura dele, talvez a mais fácil seja oferecendo a vice para o PSD, mas será que rolaria, porque há uma opção concreta de uma aliança da sigla para conseguir alianças em outras cidades, como em Curitiba, a capital do Paraná.
Em um primeiro mapa da pesquisa da Visão não se colocou o nome do deputado Do Carmo: nesse cenário, Silvio Barros lidera com 20,9% em segundo estão Mario Verri e Homero Marchese, com 8,30%; Edson Scobara e Dr. Batista têm 7,8%; Delegado Jacovós e Flávio Mantovani aparecem com 7,1%; em oitavo, Wilson Filho (Pode), com 3%; Francisco Favoto (PSD), com 2,3% e em 10º, Evandro Freitas, com apenas 1,5%. Não sabem ou não responderam, 15,40% e 10,60% optaram por dizer nenhum dos nomes apresentados.
No segundo cenário apresentado, sem Silvio Barros II, Do Carmo e Homero Marchese aparecem empatados com 11,10% das intenções de votos; em terceiro, Delegado Jacovós, com 9,8%; em quarto, o petista Mario Verri, 8,6%; em quinto, o vice-prefeito Edson Scabora, 8,1%; Wilson Filho, 3%; Evandro Araújo (PSD), 1,5% e Evandro Freitas, 1,3%. Não sabe, não opinou, 29% e nenhum, 14,6%.