Todos eram moradores do Vale do Paraíba morreram na tragédia. Outras 36 pessoas ficaram feridas
O acidente com um ônibus que transportava 43 torcedores do Corinthians, na madrugada deste domingo, 20, deixou sete pessoas mortas, após o duelo do clube paulista com o Cruzeiro, em Belo Horizonte (MG). As informações são do G1.
Após o término do jogo, que aconteceu na noite de sábado, 19, o veículo deixava Minas Gerais com destino a Taubaté, em São Paulo, com passageiros de Caçapava (SP), Jacareí (SP), São José dos Campos (SP), Pindamonhangaba (SP) e Taubaté (SP).
Segundo o relato de um sobrevivente, o veículo perdeu o freio e capotou em Igarapé, na Região Metropolitana de BH.
Cinco das sete vítimas que morreram já tiveram as identidades reveladas pelas famílias e pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Allan Luiz Sampaio Aguiar, de 31 anos, era morador de Pindamonhangaba e deixa duas filhas, uma de quatro e outra de sete anos. Ele trabalhava como soldador. Segundo a família, ia frequentemente aos jogos do clube do coração e sempre fazia viagens com a torcida organizada ‘Coringão Chopp’.
Engenheiro eletricista, Andrew Nicolas Francisco era morador de São José dos Campos e tinha 26 anos. Segundo o relato de amigos da família, o torcedor queria ir para o jogo por conta própria ou de van, mas não conseguiu. Era um garoto tranquilo, de bom coração e que não dava trabalho à família
Morador de Pindamonhangaba, Hamilton Rogério dos Santos tinha 46 anos e trabalhava como pintor. Ele era era casado e deixa dois filhos: uma mulher de 24 anos e um jovem de 18. O caçula, inclusive, ia acompanhar o pai na viagem, mas não conseguiu sair a tempo de São Paulo e perdeu o ônibus
Vanderlei Rosielton Henrique Simão tinha 41 anos e também era morador de Pindamonhangaba. De acordo com a mãe, "Mineiro", como era conhecido, era um filho amoroso, trabalhador e apaixonado pelo Corinthians. Ele trabalhava como padeiro e, no início da viagem, chegou a mandar um áudio tranquilizando a mãe.