Momento da agressão (Reprodução: Redes Sociais)
Uma agressão marcou a fase regional dos Jogos Abertos do Paraná Fase Regional 2 neste final de semana no município de Florestópolis, no norte do Estado. Um atleta (se é que dá pra ser chamado assim) agrediu no queixo da árbitra Ana Carla, da Associação Paranaense de Handebol.
O atleta Robson José Fernandes veio em direção da árbitra e deu o golpe no queixo, qual ela veio a cair. Em seguida, ela se levantou e lhe aplicou o cartão azul, que no handebol significa expulsão de quadra.
O covardão continuou a tentar agredir ainda mais a árbitra e desferir-lhe ameaças.
Neste meio tempo, o árbitro Wallison Pereira da Silva interveio, enquanto Ana Carla dizia: “não encoste em mim...não encoste em mim...”. Uma representante do Tribunal Desportivo, que também estava presente na quadra, pediu ao agressor para parar com a barbárie.
Após a partida, Ana Carla foi até a Delegacia de Polícia local para registrar um boletim de ocorrência de agressão em desfavor ao “atleta”. Ela também passou por um exame de corpo delito.
Os Jogos Abertos do Estado do Paraná, que mobiliza estudantes da rede pública de ensino para a prática esportiva e integração entre escolas e municípios, deveria ser um momento de descoberta de talentos e não de cenas de barbárie e agressão contra a mulher.
Até o momento, a prefeitura de Arapongas, responsável pela equipe que representa o município, não se manifestou a respeito e muito menos o Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado de Esporte. Uma vergonha.
A árbitra pretende buscar na esfera judicial esportiva e comum a punição exemplar ao atleta e ao município, caso seja possível, pela agressão e descaso que está sendo tratado o assunto.
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