A segurança da Presidência da República voltará ao controle do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em anúncio oficial nesta quarta-feira, 20.
O auxiliar de Lula disse que o presidente bem entende de quem deve compor sua segurança e será independente da Polícia Federal, de policiais militares ou de membros das Forças Armadas. Será montado um modelo híbrido, mas sob coordenação do GSI.
A decisão é uma derrota para a Polícia Federal que queria continuar no controle da segurança presidencial. Também não é da vontade da primeira-dama Janja da Silva, que ainda insiste em se meter em assuntos do governo e deu pitaco a favor dos policiais federais. Após os atos de 8 de janeiro, Lula editou um decreto que criou a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, sob condução da PF, com vigência até 30 de junho.
Após a queda do ex-ministro do GSI Gonçalves Dias diante das imagens reveladas pela CNN onde ele foi passivo na invasão do Planalto, foi nomeado Marcos Amaro e a tendência era a PF continuar protagonista da segurança presidente, porém depois de meses, Lula optou a favor dos militares.