Rolo e confusão - Um vídeo que circula pelos grupos de Whatsapp, mostra a vereadora Noreci Claro (PSB), em meio a uma acalorada uma discussão com várias pessoas presentes na Câmara de Vereadores de Foz do Jordão, município localizado no centro-sul do Estado.
Em meio a gritaria, a vereadora disse que tem seu irmão e sua mãe empregados na Apae do município.
“Se minha família tá lá na Apae (...)o meu irmão e minha mãe. Agora quem de vocês tivesse à frente não teria dado oportunidade, pelo menos pra mãe de vocês?”, pergunta a vereadora em tom nervoso para as pessoas que estavam em volta.
Recentemente, a vereadora foi acusada por um colega por estar “roubando” a Apae, qual se tornou uma discussão ríspida e com palavrões no plenário, ganhando destaque em mídias a nível estadual. A vereadora negou as acusações e abriu um boletim de ocorrência contra o colega, o vereador Antônio dos Santos (PP).
Os questionamentos contra a vereadora é por ela ter familiares próximos, no caso sua mãe e seu irmão, com cargos na Apae do município. Segundo apurações do Portal G1, ela não tem mando e nem preside a entidade, mas como diretora teria influência para mantê-los nos cargos.
Conforme o portal G1 da Rede Globo, outra vereadora, Fabiane Manfé (PSB), está sendo investigada por uma comissão na Câmara sobre a venda de cortinas, produzidas pela parlamentar, para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município. Noreci é diretora da ONG. Manfé além de parlamentar, trabalha com a confecção de produtos têxteis.
A comissão apurou que as cortinas para a associação custaram R$ 850 e foram compradas com dinheiro repassado por meio de fomento da prefeitura. As investigações contra a vereadora Fabiane continuam.
Porém, um recente parecer indica que a comissão entendeu "a improcedência da acusação apresentada" contra a vereadora Noreci. De acordo com o documento, a parlamentar não é proprietária, presidente e nem representante legal da Apae – segundo o G1.
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