Segundo os parlamentares, Violação da lei orgânica da magistratura está entre as principais alegações
Os senadores Eduardo Girão (Pode-CE), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Styvenson Valentim (Pode-RN), Lasier Martins (Pode-RS) e Plínio Valério (PSDB-AM) convocaram a imprensa para anunciar a apresentação de um novo pedido de impeachment do ministro Luis Roberto Barroso.
De acordo com os senadores, Barroso feriu a lei orgânica da magistratura. Dentre os motivos alegados, o ministro faltou com um respeito ao um cidadão brasileiro nos Estados Unidos onde respondeu com um “perdeu mané, não amola” quando questionado sobre o código fonte das urnas eletrônicas.
Além desse motivo, há outros três apontados, como da ocasião em que o ministro interferiu na votação da PEC do voto auditável. Após uma reunião com alguns deputados que eram favoráveis à pauta, eles foram substituídos por outros que votaram contra.
Barroso teria também votado a favor da legalização da maconha, onde também em eventos defende a descriminalização do porte de drogas.
Outro caso grave cometido por Barroso, segundo os senadores, seria o jantar em que teve com o advogado do presidente eleito ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin em Nova York. Graças a decisões do STF liderado pelo colega, ministro Edson Fachin, Lula foi descondenado da Lava Jato, saiu da cadeia da Polícia Federal em Curitiba e conseguiu se eleger presidente em uma eleição tumultuada e cheia de suspeitas de fraude- até mesmo questionada pelo Partido Liberal (PL)
O terceiro ponto listado no pedido de impeachment diz respeito ao jantar reservado, enquanto estava nos EUA, com o advogado de Lula, Cristiano Zanin. “O ministro Luís Roberto Barroso votou na anulação dos processos do Lula, ou seja, ele ajudou a anular as condenações, o que permitiu que o ex-presidente Lula se candidatasse nessas eleições”, concluiu.