O ministro do STF e presidente do TSE, Edson Fachin, indicado por Dilma em 2015, resolveu cancelar o convite para que autoridades da União Europia viessem para o Brasil fiscalizar as eleições deste ano.
Os togados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos últimos dias vem entrando entre embates e acusações com membros das Forças Armadas após os militares apontarem problemas no processo de totalização dos votos.
A descoberta dos problemas, gerou uma reação entre os ministros do STF. O ministro Luiz Roberto Barroso fez ataques as Forças Armadas durante uma palestra na Alemanha e Edson Fachin afirmou recentemente que não aceitaria intervenção dos militares no processo, fazendo de conta que o próprio TSE não os tivesse convidado.
Após o convite feito no mês passado aos europeus, os ministros foram muito criticados por chamar membros de outro continente para fiscalizar um processo que é exclusivamente brasileiro e deveria então ser no mínimo fiscalizado ou apreciado por autoridades dos países do Mercosul, quais o Brasil faz fronteira.
O recuo do TSE perante a União Europeia pode ser usado de pretexto para o TSE negar o acesso dos militares ao processo eleitoral.